Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

Autor

Sou responsável, tão somente, por aquilo 
que sou e não por aquilo que possam pensar 
e falar sobre a imagem que fazem de mim.
Nascido em Mesmópolis, cresceu feito criança perdida  no seio de uma família e sociedade disfuncional – um sobrevivente entre outros sobreviventes. Feito criança índigo, incompreendida pela falta de psicologia de um arcaico sistema pedagógico, recusou adaptar-se ao absurdo acúmulo de conhecimentos que não prepara um ser humano para o desfrute da vida em sua totalidade, preferindo desde cedo passar pelo rótulo de “criança problemática”, ao invés de ter sua liberdade e originalidade totalmente reprimida.
Por alguns poucos trocados terminou o ensino médio num supletivo qualquer, do qual nunca chegou a receber o certificado de conclusão, conseguindo mesmo assim, sem dificuldade alguma, ingressar numa disFaculdade paga e sofrer por longos seis meses da frieza e automatismo do curso de administração de empresas, somente para se ver livre das pressões exercidas por parentes, conhecidos e pela instituição bancária na qual até então era empregado.

Em carreira solo, iniciou seu curso superior de formação em Serhumanologia, depois de dolorosa, porém abençoada crise de identidade. Pós graduou-se com mais duas crises agudas de depressão e hoje, no exterior de si mesmo cursa bacharelado da negligenciada Arte de Cuidar do Ser, onde questiona todo sistema de crença e condicionamentos que limitam a potencialização dos lentos talentos da raça humana.

Passou a ser mal quisto em instituições da qual fazia parte, por ousar exercer sua individualidade e transmitir idéias totalmente contrárias ao condicionamento do coletivo inobservante.

Hoje, por ter recusado a se submeter a deformação socialmente aceita, de quatro ou cinco anos num curso de especialização e afastar-se por completo da própria vocação só para poder desfrutar da pseudo-segurança e prestígio de um impresso colorido diploma, adornado com uma estampilha dourada, pendurada numa sala alugada na impessoalidade de um edifício comercial qualquer, desfruta do mundo do anonimato divulgando seus pensamentos, sentimentos, tédios e insatisfações neste Blog.

Contato pelo MSN: nj.ro@hotmail.com

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!