Este blog não foi criado para quem já fechou as persianas de sua mente e cuidadosamente as fixou para que nenhum filete de luz de novas idéias penetre e perturbe sua sonolenta e estagnante zona de conforto. Este blog é para os poucos que querem entrar na terra firme da experiência direta por não verem outro caminho mais seguro a tomar.

29 novembro 2012

Diálogo sobre tédio e estado de Presença

Deca: Oi!

Out: Oi!

Deca: Tudo bem?

Out: Tirando o vazio com sua manifestação de ansiedade, tudo bem.

Deca: Idem... Tédio, total falta de sentido.

Out: Percebo que a mente, diante do vazio, diante do tédio, diante da rotina, diante da falta de sentido, sugere situações externas — "aparentemente novas" —, como se na obtenção, na materialização dessa sugestões, passaríamos a ver, a vivenciar algo com real sentido.

Deca: Sim!

Out: São sugestões de distrações criadas pela mente para fazer frente ao estado que se apresenta, uma forma de fuga do que é. Há o observador observando, sentido tudo isso e percebendo sua limitação para transcender isso que se apresenta; a mente sugere que, talvez, através de algo tido por "superior", por algo de conteúdo "espiritual", alguma prática como a leitura de algo de mais conteúdo, possa ser eliminado esse estado que o observador observa e sente. De fato, como já faz parte da experiência do observador, tal leitura, tal escuta, distrai momentaneamente do barulho da mente, mas, passada sua ação, lá está novamente o barulho da mente, com o observador a observá-lo, vendo-se limitado, impotente diante da descoberta de um estado de ser onde tédio e falta de sentido não sejam uma realidade perpetuante. Como o observador não se depara com algo prazeroso, que o faça "sentir" algo diferente da realidade desconexa que em si observa, a mente sugere por atividades externas que, segundo sua projeção, poderiam proporcionar ao observador, alguma fonte de prazer, mesmo que momentâneo. Com essas projeções, surgem também a ansiedade por conseguir tornar realidade a manifestação dessas projeções mentais, que sempre ocorrem na ponte do tempo psicológico, passado/futuro.

Deca: sim.

Out: No entanto, a consciência acusa ao observador a falência de se identificar com tais projeções, com tais idéias, as quais apontam para a busca do limitado prazer momentâneo; então, o observador se vê novamente diante do vazio.

Deca: Sim.

Out: E, assim, a mente reinicia seu ciclo com novas projeções...

Deca: Intermináveis projeções.

Out: ...Observador observando o vazio; mente sugerindo atividades que silenciem o vazio; consciência acusando a total falência da identificação com tais sugestões... Esse ciclo parece não ter fim... Diante disso, ocorre uma consciência ao observador, de sua total impotência no que diz respeito a descoberta de um modo de romper com esse ciclo vicioso.

Deca: Sim.

Out: E, mediante esse estado de consciência, novamente, diante do observador, o estado de vazio... Ficar com o vazio, além de ser profundamente doloroso, é apontado pela mente como sendo uma "perda de tempo" e, imediatamente, a mente vem com uma nova sugestão que possa dar fim ao sentimento doloroso de vazio... Mesmo que essa sugestão seja para a leitura de algo de “conteúdo superior”, digamos assim.

Deca: Sim.

Out: A mente sugere que, talvez, no livro tal, no áudio tal, no site tal, na fala de tal guru, o observador consiga encontrar a "resposta final" para seu constante estado de tédio, insatisfação, vazio e falta de sentido existencial. Se o observador se identifica com tal sugestão, ocorrem das duas uma: ou ele se depara com algo que amplia ainda mais a consciência de sua impotência para transcender a sua própria limitação, limitação essa que o mantem enclausurado nesse círculo vicioso, ou, ao se deparar com o conteúdo buscado, sente-se totalmente frustrado diante de tal conteúdo. Então, novamente no vazio, o observador se vê observando o vazio, os barulhos da mente, os barulhos do "silêncio externo", como o som da energia perpassando os aparelhos elétricos do recinto em que se encontra. Imediatamente, a mente, apoiando-se nas antigas falas de terceiros — falas estas armazenadas na memória —, insiste para que o observador "faça algo", para que se entregue a alguma atividade qualquer, a fim de, pelo menos, manter sua mente ocupada, distraída de si mesma. No entanto, para o observador, nenhuma dessas sugestões se mostram com sentido. Assim, o observador se vê novamente diante do vazio...

Deca: Sim.

Out: A mente insiste na sugestão de que, através de algum tipo de busca externa, tais sentimentos dolorosos podem ser momentaneamente eliminados. Mas, pela observação, pela escuta atenta, há também a consciência da total falência dessas sugestões. A mente sugere que o estado de bem-estar poderá ser encontrado em qualquer outro ponto que não seja o ponto onde, no agora, se encontra o observador.

Deca: Sim.

Out: Esse parece ser o seu constante jogo, no qual mantém o observador num estado de busca que, em última análise, faz parte de sua inconsciência, parte de sua ignorância, ignorância essa pela qual se mantém nesse ciclo vicioso.

Out: Diante disso, o que lhe vêm à mente? O que poderia acabar de vez com esse estado dual, observador e coisa observada?

Deca: Sim.

Out: Fiz-lhe uma pergunta.

Deca: Ah! Pensei que fosse do texto. O que sei não adianta, porque é do pensamento.

Out: Então, também ocorre em seu Ser, a percepção da necessidade de uma assim chamada "ocorrência" que não esteja nos limites do pensamento, nos limites do conhecido?

Deca: Claro! Algo que transcenda tudo isso que "eu sei" e que não é meu.

Out: Isso nos coloca novamente diante do vazio; nos lança novamente no terreno do primeiro passo, o passo da total impotência.

Deca: Exatamente!

Out: Então, talvez seja isso o que os Sábios de todos os tempos — os assim chamados "homens iluminados" — quiseram se referir de que "o primeiro passo é também o último passo".

Deca: É, quando estamos impotentes ficamos entregues, a mercê; talvez essa é a entrega dos anônimos.

Out: Entregar-se ao vazio?

Deca: Ou seja lá qual for o seu nome… Sabendo que através do pensamento, nada podemos fazer; somente algo superior mesmo a tudo isso.

Out: Não estaríamos assim, caindo no terreno da crença, da esperança? E essa crença e esperança, não podem ser mais uma das sugestões da mente para fugir da compreensão desse vazio? 

Deca: Não! Essa entrega é também não esperar por nada; é ficar no aberto…

Out: Ficar aberto ao que é sem aceitação dos conteúdos sugeridos pela mente...

Deca: Sim!

Out: Isso nos leva a sentir algo na dimensão do coração... a quentura.

Deca: Exato!

Out: Isso é o que sinto agora!… O vazio, os sons do silêncio ambiente, e a constatação de uma Presença na dimensão do coração. Não se trata de forma alguma de uma espécie de "escapismo místico.

Deca: Sim! É o que é! Nesse momento, sinto que todos somos um.

Out: Essa meditação parece fazer surgir uma “quentura” na região coronária, onde, através dela, um estado de bem-estar reconciliador, se apresenta.

Deca: O Ser é um só, habitando em todos, e nós somos esse ser… Dá pra sentir a conexão… E olha só o nome: natura UNA… CARACAS! Meu peito está pegando fogo.

Out: A entidade observadora, de fato, encontra-se condicionada aos pronomes possessivos... "meu peito"... Ocorre-me a pergunta: por que não nos mantemos nesse "estado abrasador" reconciliador? A resposta que vem: porque ainda somos facilmente "hipnotizados" pelas sugestões da mente. Ocorre-me que a manutenção desse estado de "estar consciente" da consciência que somos e  não mais se manter identificado como sendo esse estado tido por muitos como natural — de ser a mente, o corpo, as emoções e os sentimentos —, é algo parecido com o movimento de aprender a andar... Inicialmente é algo vascilante, temos que nos apoiar em algo para fazer frente ao medo e as dificuldades; facilmente caímos e com a queda, o choro. Depois que se aprende a andar, não há nenhuma presença de esforço para andar e não há mais como se esquecer, ou ter que pensar em “como” se faz andar… Parece que agora você se encontra muito ocupada. Nos falamos mais tarde. Um beijo em seu coração! Vou compartilhar esta conversa! Até mais tarde!

Deca: Não estou não!

Out: Ok! Quer continuar?

Deca: Sim!

Out: Enquanto você se mantinha em silêncio, dê uma olhada no que li...

“…Pergunta: Pode-se ter uma experiência temporária do Eu Real, a realidade subjacente, mas então ela desaparece. Você pode dar alguma orientação em como permanecer estável naquele estado?

Annamalai Swami: Uma lampião que está aceso pode apagar se o vento estiver forte. Se você quiser vê-lo novamente, você tem que reacendê-lo. Mas o Ser não é assim. Ele não é uma chama que pode ser apagada pela passagem dos ventos dos pensamentos e desejos. Ele é sempre luminoso, sempre brilhante, está sempre lá. Se você não está consciente dele, isso significa que você colocou uma cortina ou um véu na frente dele que bloqueia sua visão. O Ser não oculta a si mesmo atrás de uma cortina. É você que coloca a cortina lá ao acreditar em ideias que não são verdadeiras. Se a cortina se abre e então se fecha novamente, isso que dizer que você ainda está acreditando em ideias erradas. Se você erradicou-as completamente, elas não reaparecerão. Enquanto essas ideias estiverem cobrindo o Eu Real, você ainda precisa fazer constante sadhana.

Então, voltando à sua questão, o Eu Real não precisa estabilizar-se. Ele é pleno e completo em si mesmo. É a mente que pode ser estabilizada ou desestabilizada, não o Ser… Quando você medita ou faz sadhana, você está fluindo de volta para a fonte de onde você veio. Depois de ter alcançado essa fonte, você descobre que tudo o que existe – mundo, Guru, mente – é um. Diferenças e distinções não surgem lá.”

Deca: Sim! Aquilo que a gente vem falando, precisa tirar todo esse entulho para, quem sabe, o SER,  se manifeste.

Out: a prática da atenção plena ao que é!

Deca: Observação plena!… Um momento, por favor!…

Out: Ok! Enquanto isso, deixe terminar de postar o que li:

“…Não dualidade é jnana; dualidade é samsara. Se você puder abandonar a dualidade, só Brahman permanece, e você percebe que você mesmo é esse Brahman, mas para fazer essa descoberta a meditação contínua é necessária. Não reserve períodos de tempo para isso. Não considere isto como alguma coisa que você faz quando está sentado com os olhos fechados. Essa meditação tem que ser contínua. Pratique-a enquanto estiver comendo, caminhando, e mesmo conversando. Ela tem que acontecer o tempo todo.”

Deca: Atenção plena!… É meditação, é observação!

Out: Mas percebo que nos distraímos muito facilmente pelas sugestões de prazer ou pelas atividades do cotidiano.

Deca: Com certeza!

Out: Parece que só quando nos vemos imersos na dor é que nos tornamos mais propensos a dedicar atenção a esse movimento da meditação. Tipo aquela frase de Paulo de Tarso... “Quando estou fraco, estou forte; quando estou forte, estou fraco.”

Deca: É por aí!

Out: Quando o eu está fraco, a Consciência do que é, é mais forte; quando o eu está forte, a Consciência se perde na esfera dos desejos… Na esfera da masturbação mental.

Deca: Mas você acha que a Consciência se perde?

Out: Sempre a limitação das palavras… Não é que a Consciência se perca; apenas fica “velada” pela ação da identificação com as imposições do eu, do ego. Quando não há o espaço gerado pela observação, ocorre aquilo que tenho chamado de “estado de torpor hipnótico” que leva à atitudes inconscientes e inconsequentes. Durante todo o processo, a Consciência está ali, sinalizando, mas, a força do ego parece sobrepujá-la; não conseguimos deter a identificação... Sei que você sabe bem o que é isso.

Deca: e quando ele está forte é o grande perigo; e como! Mesmo que seja por pouquíssimo tempo, mas ainda há a identificação.

Out: É como naquele outro dizer de Paulo de Tarso… “Pois o que faço, não o entendo; porque o que quero, isso não pratico; mas o que aborreço, isso faço... Agora, porém, não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim... Com efeito o querer o bem está em mim, mas o efetuá-lo não está... Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, mesmo querendo eu fazer o bem, o mal está comigo... Tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei guerreando contra a lei do meu entendimeno... Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?

Deca: Sim!

Out: Miserável homem que sou!... Está aí a identificação com o corpo, com a mente, as emoções, os desejos, os pensamentos... O pecado seria a identificação plena com as sugestões da mente.

Deca: Sim!

Out: O contato consciente com  Deus, proposto pelos grupos anônimos, seria aqui, a ação, pela meditação, da retomada da Consciência que somos.

Deca: A morte física acho que é uma das maiores distrações do pensamento.

Out: Você quer dizer "o medo da morte física?"

Deca: Sim!

Out: Sim! “Uma das”… Bem, preciso sair para comer algo! Nos falamos mais tarde! beijos!

Deca: Não sei se vou ter carona; te ligo a hora que chegar no Metro Conceição. Beijão!

Áudio: O conhecimento falso é o inimigo do despertar da Verdade

28 novembro 2012

Reflexões sobre um estado sobrenatural de ser

Parece-me um fato que, o homem não tem como se ver livre dos constantes ataques da ansiedade, do medo e dos desejos — ataques estes que dão margem a uma enorme quantidade de outros sentimentos torturantes, tais como o vazio, o tédio, a insatisfação e a falta de sentido — enquanto não tem um encontro consigo mesmo, um encontro com sua real natureza, natureza essa que nada tem em comum com essa imagem criada, idealizada e sustentada por décadas através da constante prática forçada da imitação e do ajustamento limitante. Parece-me que, sem a ocorrência de algo “sobrenatural”, ou seja, algo que transcenda os limites dessa natureza que o faz se identificar e dar vazão a uma enorme gama de atitudes anti-naturais — e que por muitos são tidas por normais —, não há como o homem se ver livre desse constante estado de ansiedade que o aprisiona num modo de existência sem vida, forçando-o à uma constante e compulsiva busca por plenitude de vida, sempre na esfera das coisas mortas, como por exemplo, a palavra, o livro e o mundo das imagens. Sem esse “toque sobrenatural”, vê-se o homem numa dolorosa rotina sem sentido, rotina essa da qual não pode abrir mão, devido os forçados compromissos referentes ao seu custo de vida — ainda que este seja bem limitado por meio de um modo de vida pautado na simplicidade voluntária (refiro-me aqui ao limitado número de homens semi-conscientes, uma vez que, a maioria por estar dormindo, por estar num estado de sonambulismo crônico, nem se apercebe de sua triste situação de servidão escravagista). Assim, em nome de atender as exigências dos compromissos referentes ao forçado custo de vida, paga o homem com alto custo: o custo da possibilidade de saber por experiência direta, o que vem a ser a realidade do que é Vida. Parece-me que, sem esse “toque sobrenatural”, toque esse que transpassa a natureza de todos os esforços humanos, seja por meio da lógica, da razão ou de seu limitado acúmulo de conhecimento, no que diz respeito a manifestação da vivência de um estado de ser que é pura liberdade e felicidade, esse estado de ser fica apenas nos limites da idéia, nos limites da mente, nos limites do pensamento, nos limites da imaginação. Para o homem plenamente identificado com a mente, identificado com o endeusamento do intelecto, tal estado de ser é visto como algo utópico, algo fora da realidade e, segundo sua visão, todo aquele que coloca seus esforços no sentido de saber se há ou não essa realidade, sofre de algum tipo de insanidade mental, insanidade essa que deve ser nomeada, classificada, rotulada e devidamente tradada com os últimos experimentos resultantes das pesquisas dos laboratórios da indústria dos rentáveis psicotrópicos. Por lhe faltar esse estado de ser “sobrenatural”, a genuína, a verdadeira capacidade criativa, o frescor da novidade, que é o agora, o eterno, escapam-lhe das mãos, fazendo com que sua existência fique sempre nos limites da imitação, do plágio. Pergunto-me: sem a manifestação desse estado criativo de ser, como pode o homem, ver-se livre dos constantes ataques dos sentimentos de rotina, de tédio, insatisfação e falta de sentido? Deixo ao confrade, o espaço para reflexão. 

Out

Constatações sobre a consumose


Está todo mundo
se consumindo
para consumir
o que logo
vai sumir...

NJRO

Observando os enredos da mente

27 novembro 2012

Áudio: A sociedade fez de você um ator, um imitador

Meditação em grupo pelo Paltalk, na noite de 26/11/2012

24 novembro 2012

Divino trocadilho

Que pare
o desejo,
para que
Deus seja.

Nelson Jonas

22 novembro 2012

Áudio: Seus pensamentos são como fantasmas

Meditação transmitida pelo Paltalk na noite de 21/11/2012
Para saber como participar, acesse: http://pensarcompulsivo.blogspot.com.br/p/reunioes.html

18 novembro 2012

Áudio: A sobrevivência do mais adaptado

Constatações

Quem realmente vive a vida, vive o agora em toda sua plenitude, não tem tempo para desperdiçá-la falando — com desrespeito — a respeito dos outros. 

 NJRO

06 novembro 2012

Áudio: A busca do homem

Reunião pelo Paltalk em 05/11/2012

05 novembro 2012

01 novembro 2012

O Milagre da Atenção

Meditação feita pelo Paltalk, na noite de 31/10/2012

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Escolho meus amigos pela pupila

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.

A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.

Para isso, só sendo louco! Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.

Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois ao vê-los loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.

Oscar Wilde

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU! JUNTE-SE À NÓS!